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Náutico e FPF buscam soluções para evitar nova maratona

Na próxima semana, calendário marca três jogos em quatro dias para o Timbu

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 01/03/2018 às 20:20
Léo Motta/JC Imagem
Na próxima semana, calendário marca três jogos em quatro dias para o Timbu - FOTO: Léo Motta/JC Imagem
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Folga em uma semana, nova maratona na sequência. Para evitar três jogos num intervalo de quatro dias, o Náutico dialoga com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para uma possível mudança nos jogos da próxima semana, decisiva para os planos na temporada. Depois de 17 jogos em 51 dias, o Náutico terá uma semana para trabalhar visando o duelo contra o Belo Jardim. Mas logo depois joga pelo Pernambucano, na Copa do Nordeste e pela Copa do Brasil em um espaço de 96h.

No dia 10, o Náutico recebe o Bahia, pela Copa do Nordeste. Ainda sem vencer no Grupo C, o Timbu precisa da vitória para continuar vivo na competição. No dia seguinte, outra decisão: jogo único das quartas de final do Pernambucano, com adversário ainda indefinido. Por fim, no dia 14, partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil, contra o Cuiabá, na Arena Pantanal.

“A gente ainda está discutindo dentro do jurídico e conversando com a Federação. Não vamos concordar com a ideia de jogar três partidas em quatro dias. Estamos tratando com as entidades responsáveis, que estão sendo sensíveis ao nosso pleito, e a gente acredita que esse calendário vai ser ajustado”, afirmou Diógenes Braga, vice-presidente do Náutico.

PRIORIZAR

Caso o calendário não seja modificado, o Timbu vai definir prioridades nas competições, e a tendência é que o Timbu entre com a equipe reserva na Copa do Nordeste.

“Acho que quem quer muito, acaba ficando sem nada. Se essa maratona de jogos se confirmar, o Náutico vai ter que priorizar. Mas nenhuma decisão é tomada isoladamente. É bom pro futebol pernambucano que o Náutico avance na Copa do Brasil e ainda lute pela Copa do Nordeste, mesmo que de forma remota. Hora da compreensão da Federação. Quero acreditar que possa se chegar a um consenso. Se não tiver jeito, tem que descartar o que for mais difícil. Esse é o meu pensamento, mas não quer dizer que vai ser feito”, opinou o técnico Roberto Fernandes.

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