A negativa do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) no mandado de segurança com efeito suspensivo que recoloria o Náutico nas semifinais do Pernambucano sub-20 foi criticada pelo vice-presidente Diógenes Braga. O clube, que perdeu seis pontos pela escalação irregular do zagueiro Richard e acabou desclassificado do campeonato de base, agora aguarda o julgamento para saber se pega o Santa Cruz ou se está fora mesmo do torneio local.
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"O TJD-PE negou o nosso pedido do mandado de garantia. Agora vai para julgamento. Vamos aguardar. Sinceramente, quando vi a decisão negativa, deu um pouco de tristeza na gente. Tecnicamente falando, a defesa que nós fizemos é muito embasada. Entendemos que às vezes as instituições (TJD-PE e Federação Pernambucana de Futebol), no zelo de uma com a outra, tem cuidado excessivo em suas decisões. Isso interfere muito", criticou o vice-presidente do Náutico.
ASSUMIR ERRO
O Náutico, mesmo preocupado com a decisão, não se eximiu da culpa pela escalação irregular. Diógenes aproveitou inclusive para explicar o erro alvirrubro. Na segunda rodada da segunda fase, contra o Porto, no dia 8 de setembro, o zagueiro Richard estava pendurado. Durante o duelo, tomou cartão amarelo e, no final, após briga generalizada, foi expulso direto. Por isso, teria que cumprir suspensão dupla: a do terceiro cartão e pelo vermelho. Só cumpriu um e depois voltou contra o América, no dia 19 de setembro.
"Existem duas vertentes. A preocupação externa é de defender o Náutico e buscar recolocar o Náutico na competição. E a interna é de corrigir o processo onde houve o erro. Sabemos disso, assumimos o problema e vamos consertar para que não aconteça novamente", finalizou.
