Nascido a partir do remo, o Náutico pode perder dois dos seus imóveis que são destinados ao esporte. Devido a uma segunda ação judicial movida pela União, referente a dívidas fiscais, as garagens localizadas no bairro de Santo Amaro, que servem para guardar equipamentos, tiveram leilão determinado para o próximo dia 27. Além das garagens, um placar eletrônico, 16 aparelhos de ar-condicionado e 35 cadeiras de escritório também estão em leilão.
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Ouvido pelo JC, o vice-presidente jurídico do Náutico, Alexandre Carneiro, afirma que o clube já se mobilizou para impedir que os ativos do clube sejam leiloados e explica ainda a relação do Náutico com o Profut, programa de refinanciamento de débitos fiscais dos clubes de futebol brasileiros.
“Nós aderimos ao Profut pela necessidade da Receita Federal em buscar uma consolidação das execuções fiscais via parcelamento das dívidas”, justifica, antes de negar que o Timbu tenha encerrado vínculo com o programa. “Nós não saímos do Profut oficialmente. Isso que estamos discutindo no jurídico (do clube).”
AFLITOS TAMBÉM FOI ALVO
Situações dessa natureza são comuns no Náutico. Na última segunda-feira (20), por exemplo, o recém reformado e prestes a ser reativado estádio Eládio de Barros Carvalho, nos Aflitos, também teve autorização para leilão expedida, mas já suspensa. A solicitação foi decorrente do processo trabalhista movido pelo meia Dinda, criado nas categorias de base do Náutico e jogador do clube durante duas temporadas.