O brasileiro Esquiva Falcão conheceu o seu próximo adversário na caminhada pela disputa do cinturão dos pesos médios. No dia 17 de fevereiro, o capixaba vai enfrentar o norte-americano Tony Jeter. Invicto no boxe profissional, com 16 vitórias, sendo 12 por nocaute, o medalhista de prata nos Jogos de Londres-2012 vai encarar a luta mais difícil da carreira. O pugilista dos Estados Unidos tem cartel de 26 lutas, sendo 20 vitórias (15 por nocaute), cinco derrotas e um empate. Jeter já lutou pelo título mundial interino da WBA e foi campeão da WBA-NABA.
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“Será o adversário mais difícil da minha carreira no boxe profissional. Desde já, começo a estudar o Tony Jeter e a definir, junto à minha comissão técnica, a preparação. Cada vez mais, os boxeadores que terei pelo caminho serão duros”, disse Esquiva.
A luta mais recente do capixaba aconteceu no último dia 3, na Califórnia. Em um confronto disputado round a round contra o porto-riquenho Luis Gustavo Hernandez, Esquiva conseguiu se manter invicto ao vencer nos pontos, por decisão unânime dos árbitros.
Esquiva Falcão decidiu migrar para o boxe profissional logo depois de conquistar a prata para o Brasil nos Jogos de Londres-2012. Foram quase dois anos de preparação até a estreia, em abril de 2014. No primeiro combate, ele derrotou britânico Joshua Robertson por nocaute técnico.
Desde então, o capixaba acumula vitórias sucessivas que o fizeram estabelecer como meta principal a conquista do título mundial entre os lutadores do peso médio (72,5 kg). O último brasileiro a ostentar o cinturão foi o baiano Acelino Popó Freitas, que conquistou quatro títulos mundiais em duas categorias diferentes do esporte. A último aconteceu em janeiro de 2004.
FAVORÁVEL
Para encerrar o jejum de 12 anos do Brasil sem títulos, Esquiva tem a seu favor o retrospecto na carreira. Das 16 lutas, apenas quatro foram decidida nos pontos. Outro aspecto importante diz respeito às mudanças que ele empreendeu em sua vida desde que se profissionalizou. Está morando em Los Angeles, onde treina com argentino Miguel Diaz, um dos técnicos mais vitoriosos do boxe.
