A nadadora pernambucana Joanna Maranhão recebeu, na noite da última terça-feira (14), homenagem pelo Dia Internacional da Mulher durante reunião do Conselho Deliberativo do Sport. Torcedora declarada do Leão, a finalista olímpica em Atenas-2004 foi presenteada com uma placa e uma camisa do rubro-negro contendo o seu nome nas costas. Visivelmente emocionada, a atleta relembrou a história de amor pelo clube, que vem desde o berço, e se mostrou extremamente feliz pela homenagem do time do coração. A conterrânea Fabiana Carla, atriz, também foi prestigiada pelo Sport com os mesmos presentes pela data celebrada no último dia 8.
“Receber essa homenagem do Sport foi algo bastante representativo. Sempre que eu tenho a oportunidade de vir para o Recife, o meu coração já bate mais rápido. Dessa vez, eu vim depois de um campeonato, para ser homenageada pelo clube do meu coração. Então, junta tudo. A minha mãe veio e o meu tio Carlinhos, que é membro do Conselho Deliberativo do Sport. Eu acho que é muito mais representativo a gente ter mulheres homenageadas por um clube de futebol, onde tem toda essa cultura machista. Então, a gente está aqui, mostrando que existem, sim, mulheres que torcem por um time de futebol, que podem vir pro estádio vestidas da forma como quiserem, que elas sejam respeitadas e ocupem cada vez mais e mais espaços”, declarou Joanna.
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Depois de receber a placa e a camisa na ação organizada pelo vice-presidente social do Sport, Alfredo Bertini, a nadadora relembrou fatos curiosos da sua história de amor pelo clube da Praça da Bandeira. “Acho que a minha história com o Sport existe desde que eu nasci. Eu nasci no ano em que a gente foi campeão brasileiro, 1987. Hoje eu me emociono muito de estar aqui, junto da minha mãe. Tem uma pessoa que está lá no céu, tio Sérgio, e eu sou rubro-negra graças a ele. O meu pai é alvirrubro, então a família tinha muito medo dessa influência. Todas as vezes em que eu fazia alguma besteira, o meu tio já falava assim: ‘de castigo ali, na cadeira do Náutico’. Acho que foi o melhor castigo da minha vida (risos). Eu torço pelo melhor clube do Nordeste, um orgulho muito grande para mim”, contou Joanna.
PRESTÍGIO
A atleta relatou ainda a reação das pessoas do Sudeste - ela mora em Minas Gerais - todas as vezes em que revela ser torcedora do Sport. “No começo, falar que eu torço pelo Sport era motivo de piada. ‘Ah, aquele time que sempre cai para a Série B'. Hoje, quando eu falo que sou rubro-negra, as pessoas já dizem: ‘hum, esse clube aí é difícil pro meu Palmeiras, pro meu Corinthians, pro meu Galo...' Hoje temos mais respeito e isso graças ao empenho de vocês (pessoas ligadas à gestão do clube)”, relatou.