Após 23 anos à frente das seleções brasileiras de vôlei, o técnico Bernardinho deixou o comando da equipe masculina para se dedicar mais à família ao time do Rio de Janeiro, na Superliga. Embora tenha sido difícil, Bernardinho confessou que foi a decisão correta para o momento. Além disso, esta semana, ele revelou que pretende atuar nos bastidores do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para ajudar na evolução do esporte nacional.
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RESPONSABILIDADE
O técnico disse que tem uma reunião marcada com o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, para discutir formas de atuação para ajudar no desenvolvimento do esporte no País. A proposta é fortalecer as modalidades e utilizá-las como ferramenta de educação. "Algo me preocupa bastante. O Brasil perdeu a esperança em nossos atletas. Se ninguém acreditar que um jovem pode chegar lá e vencer, o esporte perde sua função na sociedade. Quero resgatar essa ferramenta tão poderosa para mudar a vida das pessoas", comentou, durante o Prêmio Brasil Olímpico, no qual ele recebeu uma homenagem.
Bernardinho lembrou que o esporte brasileiro encara uma crise após o ciclo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Sua proximidade com o Nuzman pode fortalecer a comunicação entre atletas e treinadores junto à entidade.
