Recém-contratada pelo Hinode/Barueri-SP, a pernambucana Jaqueline Carvalho tem a chance de usar a oportunidade de estar atuando pela equipe do técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, para retornar ao time nacional. A ponteira não figura na lista do treinador desde o fiasco do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando o País foi eliminado nas quartas de final, pela China. Apesar de totalmente renovada, este ano, a equipe foi campeã do Grand Prix, do Sul-Americano e ficou com o segundo lugar na Copa dos Campeões.
Em 2018, a principal meta da seleção é conquistar o inédito título no Campeonato Mundial, entre setembro e outubro, no Japão. Para ter a chance de se unir ao grupo nacional nesse desafio, porém, Jaqueline vai ter de superar uma série de dificuldades no Barueri. A primeira diz respeito à falta de ritmo de jogo. Ela passou os últimos seis meses sem entrar em quadra. A última equipe foi o Minas/Camponesa.
Outro desafio será diminuir o nível de vaidade para não levar problemas de grupo a Zé Roberto Guimarães. Conhecida pelo gênio forte, a pernambucana teve desentendimentos no Minas que motivaram a diretoria a não querer renovar o seu vínculo.
No que diz respeito à questão técnica, a concorrência é alta. Para assumir a titularidade, terá de desbancar Erica e Suelle, jogadoras com passagens pela seleção e que estão com Zé Roberto desde o ano passado, quando jogavam de graça pelo Barueri, na Superliga B.
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Apesar de o cenário não ser dos mais fáceis, a pernambucana não esconde a satisfação pelo retorno às quadras. “Estou muito feliz em disputar mais uma Superliga e agora de casa nova. Que Deus abençoe essa temporada”, declarou.
Ela estreou na última sexta, quando o Barueri foi derrotado pelo Rio por 3 sets a 2 pelo Sesc/RJ. A bicampeã olímpica teve apenas breves participações. O Barueri faz o terceiro jogo na Superliga 2017/2018 nesta sexta-feira (27), contra o Sesi-SP, às 18h (do Recife).
