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'Virou 2015 devendo R$ 1,2 mi', diz presidente do Santa Cruz

Alírio Moraes lamentou as dificuldades das últimas três temporadas sob o comando do Santa Cruz

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 04/12/2017 às 19:11
Foto: Tiago Morais/JC Imagem
Alírio Moraes lamentou as dificuldades das últimas três temporadas sob o comando do Santa Cruz - FOTO: Foto: Tiago Morais/JC Imagem
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O presidente Alírio Moraes revelou que o Santa Cruz virou o ano de 2015 para 2016 devendo só de premiação aos jogadores mais de um milhão de reais por conta do acesso para Série A do Campeonato Brasileiro. Ele ainda explicou que o valor foi pago a prestação. Isso foi um dos fatores, que segundo o mandatário, foi se tornando uma "bola neve" que culminou na queda para Terceira Divisão e uma crise administrativa e financeira. 

"Virou 2015 devendo R$ 1,2 mi só de premiação. Então, teve que ser pago com cotas de 2016. Jogadores saíram no final da temporada recebendo quatro meses de salários atrasados com cheques pré-datados para janeiro, fevereiro, março e abril", afirmou Alírio em entrevista à Rádio Jornal. 

Durante os três anos de gestão (2015, 2016 e 2017), o presidente Alírio Moraes foi do céu ao inferno. Bicampeão pernambucano, título da Copa do Nordeste, acesso e dois rebaixamentos (A para B e B para C). De acordo com o líder do executivo coral, as receitas do sucessos não foram suficientes para gerir o presente e pagar o passado. 

"Nós fomos vítimas do nosso crescimento muito rápido. Ganhamos o Pernambucano e conseguimos o acesso. Se falou muito das cotas milionárias que nunca foram pagas. Digo que foi o crescimento falso porque quando vai se colocando os passivos a receita fica pequena. Fomos pagando as obrigações, trazemos jogadores como Grafite e conquistamos o acesso", disse o mandatário.

Alírio também destacou que Santa Cruz precisa de uma reforma administrativa na próxima gestão para se enquadrar no momento que pagar, além das causas trabalhistas que são várias. "O torcedor muitas vezes faz uma analise isolada e quer dar o fato. Se tivéssemos pagos a folha em 2016 como planejado não tínhamos caído e começando 2017 tão mal. Isso tudo tem uma lógica. Fica a lição para o próximo gestor que o Santa Cruz é muito grande e precisa ser repensado", finalizou. 

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