Ciente da dificuldade para trazer reforços, o técnico Roberto Fernandes comemorou a chegada do volante William Maranhão (ex-Boavista-RJ) e o atacante Leandro Costa (ex-Central). Ele ressaltou que, devido ao calendário reduzido da Série C - acaba no fim de setembro - é difícil contratar jogadores da Primeira e Segunda Divisão. Por isso, a Cobra Coral precisou buscar atletas oriundos da Série D e time do eixo Rio-São Paulo que estão com as equipes ativas.
Jogadores e comissão técnica estão na sala de troféus conhecendo um pouco mais sobre a história do clube. #VamoSanta pic.twitter.com/Q7YSBuV0ZT
— Santa Cruz F.C. (@SantaCruzFC) 1 de junho de 2018
"É praticamente impossível contratar jogador da Série A e B por conta da questão do calendário da C que é mais curto. Então, temos que olhar para a D e aqueles jogadores que fizeram um bom Estadual e estavam em atividade. Onde encontramos isso no Brasil? São Paulo e Rio de Janeiro que tem Copas. Jogadores que não estão jogando, mas estão treinando e não parados", afirmou o comandante coral.
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Roberto explicou que o volante chegou ao Santa Cruz após boa sequência no Boavista-RJ e o atacante depois de encerrar a temporada do Central com dez gols. O técnico coral admitiu que existe uma carência para a camisa nove. Atualmente conta apenas com Halef Pitbull, que está vetado do próximo jogo contra a Juazeirense por conta da conjuntivite.
"O Willian vem de duas temporadas como titular no Boavista, que vem surpreendendo sempre no Carioca. O Leandro Costa dispensa apresentação. Fez um belo Pernambucano pelo Central, chegou na final, não fez uma boa Série D, mas ainda sim ele (Leandro Costa) continuou fazendo gols. Tem capacidade de mesclar um atacante aberto e um segundo atacante", disse o treinador.
DECISÃO
O treinador do Santa Cruz contou que os novos reforços foram contratados e foram denominadores comuns entre ele e a diretoria. Da mesma forma, mais caras novas devem chegar ao Arruda. "Tudo é decidido entre o Tininho (presidente Constantino Júnior), o Fred (Gomes, executivo), eu e a diretoria. Pesa a capacidade financeira, a técnica e o momento. os nomes surgem, entram na pauta e discutimos buscando um consenso", finalizou Roberto Fernandes.