SANTA CRUZ

Além do futebol, o papel de Luciano Sorriso no Santa Cruz

Executivo de futebol trabalha pela profissionalização estrutural do clube

Diego Borges
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Diego Borges
Publicado em 16/12/2018 às 8:30
Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
Executivo de futebol trabalha pela profissionalização estrutural do clube - FOTO: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
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O desempenho do Santa Cruz na temporada 2019 passa diretamente pelo trabalho do gerente executivo de futebol, Luciano Sorriso. Evidentemente que o gestor não é o único responsável pelo departamento, mas certamente terá papel fundamental para o desenrolar do ano.

E no que depender da doação de Sorriso, as chances de sucesso são grandes. O trabalho no Santa Cruz vai além do trivial de dialogar com empresários, dirigentes e imprensa, e entra no campo de estruturação a longo prazo, buscando o crescimento do clube dentro e fora das quatro linhas.

“Como foi sempre na minha carreira como atleta, me dedicava a ajudar também em outros setores. Me deixava à disposição para o necessário”, lembra Luciano Sorriso, justificando a presença em reuniões do Conselho Deliberativo do clube.

“Participei para que a gente pudesse expor o que está sendo implantado, e como está sendo implantado. A minha principal missão é contribuir para a profissionalização do clube”, ressalta.

Para Sorriso, a expectativa de crescimento do clube são boas, em vista da receptividade que sentiu vinda dos membros do Conselho. “Eu vi bastante pessoas jovens, com mentalidade bem inovadora. Isso deixa uma esperança.”

PLANEJAMENTO

Mas para construir um bom futuro, é fundamental que o presente seja bem pavimentado. E esse processo depende da estratégia financeira que o clube trilhou para 2019, que Sorriso aponta como ideal, uma vez que as receitas do exercício não foram comprometidas, como na temporada de 2017.

“Isso foi uma das coisas mais importantes da gestão de Tininho. Em 2018, o clube praticamente não teve receita porque a gestão de 2017 tinha antecipado cotas. Mas em 2019 a gente entra com todas as cotas predeterminadas. Isso facilita e dá respaldo para que, com os pés no chão, a gente possa honrar os compromissos, que é um passo fundamental para obter o sucesso”, avalia.

Costumeiramente, o Santa Cruz conviveu com atrasos salariais nos últimos anos, ao ponto de se tornar uma pecha do clube. Para 2019, o foco é partir de um piso que o clube possa arcar na temporada. “A gente tem R$ 250 mil para trabalhar a folha do futebol.” E evoluir de acordo com a conquista de receitas, sobretudo da Copa do Brasil. “Temos que bater metas. Os valores variam muito, porque se a gente passar da primeira fase da Copa do Brasil, já teremos um acréscimo na receita”, aponta Sorriso, que espera escrever o seu nome na história do clube além dos gramados.

“O legado é ser o mais profissional possível, com coerência. Para que eu possa crescer na função, dia após dia”, projeta.

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