Depois da divulgação de uma nota oficial do Fluminense, na manhã desta terça-feira (30), cobrando do Sport a metade do valor da negociação do meia-atacante Diego Souza para o São Paulo, a diretoria rubro-negra se manifestou sobre o caso. Em entrevista ao programa 'O assunto é', da rádio Jornal, o diretor de futebol leonino, Rodrigo Barros, negou que o clube esteja devendo qualquer quantia para o Tricolor das Laranjeiras.
"Essa notificação do Fluminense nos causou estranheza não só ao Sport como ao São Paulo. Isso porque Diego Souza tinha adquirido uma carta do departamento de futebol do Fluminense, através do Marcelo Teixeira, em nome do presidente do clube, autorizando a negociação dos 50% do Fluminense... Que o valor cabível era de R$ 1 milhão. Essa carta foi adquirida no final de dezembro. De posse dela, o São Paulo abriu negociação com o Sport. Desde o começo da negociação deixamos claro que todo e qualquer valor seria destinado ao Sport, como São Paulo se ajustando com o Fluminense ou com eventuais terceiros", esclareceu o dirigente rubro-negro.
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O valor a que se refere Rodrigo Barros - não confirmado na entrevista - seria de R$ 10 milhões livres para o Leão (referente aos 50% dos direitos econômicos e 100% dos federativos). "O Fluminense sabia de toda negociação. Isso era de conhecimento de todos os envolvidos. O que é estranho é que nem mesmo quando a negociação foi formalizada por Sport e São Paulo, o Fluminense não procurou os dois clubes para buscar o seu eventual direito. Inclusive, notificamos a diretoria do Flu, junto com o São Paulo, indagando a conta para depositar o valor, mas eles não responderam nem a nós e nem ao São Paulo. Somente após a transferência, a saída do nome de Diego Souza no BID, é que eles vieram cobrar os 50% do valor total da negociação", comentou.
SPORT ISENTO
Ainda segundo o diretor de futebol leonino, mesmo que o clube das Laranjeiras tenha direito a uma quantia maior pelo meia-atacante, isso não é de responsabilidade do Sport. "Vamos responder junto com o São Paulo que o valor que eles estão pedindo não é o cabido. Mas, qualquer valor fora desse R$ 1 milhão que está na carta, a responsabilidade é do São Paulo. Especificamos isso no ato da negociação. Não fizemos isso de boca... Temos tudo documentado", finalizou.