ASSEMBLEIA

Homero não teme que o tirem da presidência do Conselho do Sport

Lacerda ironiza e diz que acata na hora uma Assembleia Geral para discutir o impedimento dos presidentes do executivo e do conselho

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 16/05/2018 às 19:27
Foto: Karoline Albuquerque/ Blog do Torcedor
Lacerda ironiza e diz que acata na hora uma Assembleia Geral para discutir o impedimento dos presidentes do executivo e do conselho - FOTO: Foto: Karoline Albuquerque/ Blog do Torcedor
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Após tomar a decisão de protocolar na presidência executiva do Sport o documento com o pedido coletivo de mais de 500 sócios rubro-negros para a convocação de uma Assembleia Geral, a fim de discutir a gestão do presidente Arnaldo Barros, o presidente do Conselho Deliberativo do Leão, Homero Lacerda, provocou a insatisfação de muitos conselheiros do clube. Alguns deles, inclusive, afirmaram que o chefe do CD leonino passou por cima do órgão e que estudariam a possibilidade do impeachment de Lacerda.

A reportagem do Jornal do Commercio entrou em contato com o presidente do Conselho Deliberativo do Sport, que afirmou ter conhecimento do desejo de parte dos conselheiros do clube e que não colocaria nenhum empecilho em aprovar a discussão do seu caso em Assembleia no clube. "Eu acompanhei isso, que estão querendo tirar o presidente do conselho do cargo. Se chegar a mim esse pedido, eu acato na hora. A gente convoca uma Assembleia Geral para discutir as duas coisas: estudar o impedimento dos presidentes do executivo e do conselho", disparou Homero. "Eu respeito a Assembleia Geral, a diferença é essa. Não tenho nada a temer", falou.

COM BASE NO ESTATUTO

Com relação as acusações de que ele teria passado por cima dos conselheiros, Homero argumentou embasado na avaliação do Estatuto do clube por juristas. "As pessoas divergem e têm opiniões diferentes, mas eu estou respaldado no parecer jurídico de dois advogados brilhantes, que me mostraram que o encaminhamento seria esse: as 500 assinaturas substituem a aprovação do Conselho. Isso é claro e evidente", comentou. "São duas alternativas, ou aprova a Assembleia Geral pelo Conselho ou pelas assinaturas. Isso não é uma opinião minha, mas de dois advogados que analisaram o Estatuto", frisou.

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