Sem poder contar com o principal jogador do Sport na temporada, o técnico Claudinei Oliveira está passando por um grande dilema antes do confronto diante do Internacional: decidir qual a melhor opção para escalar na primeira cabeça de área na vaga do capitão Anselmo (impedido de encarar o Colorado por força contratual). Na teoria, Deivid e Neto Moura brigam pela titularidade.
“Se o professor optar por mim vou ficar feliz. Quando me chamaram para vir para o Sport, eu sabia da concorrência. Anselmo está vivendo um momento muito bom, mas para disputar o Brasileirão e brigar na parte de cima da tabela tem de ter um elenco bom. Cheguei para qualificar o elenco e estou tendo oportunidades de jogar. Se ele (Claudinei) me escolher, espero que possa fazer um bom jogo e ajudar a equipe a continuar nessa sequência (de vitórias)”, comentou Deivid, que só atuou em duas partidas pelo Leão nessa Série A - diante de Corinthians e Atlético-MG, em ambas saindo do banco de reservas.
Leia Também
- 'O ambiente aqui dentro do Sport é maravilhoso', diz Claudinei
- Anselmo desconhece oferta: 'meu querer é viver o bom momento no Sport'
- Raul Prata e Neto Moura são as novidades na relação do Sport
- Claudinei Oliveira ainda busca o equilíbrio defensivo do Sport
- Sport vai encarar o Internacional com modificações no setor defensivo
Porém, também existe a possibilidade de Oliveira colocar os dois em campo, mantendo uma formação com três volantes, como tem optado nos jogos do Sport fora de casa. Com isso, se essa estratégia for mantida, o trio no meio de campo poderia ser formado com Deivid, Neto Moura e Fellipe Bastos. Nesse caso, Gabriel ou Rogério perderiam a posição.
ENTROSAMENTO
Além de Anselmo, os rubro-negros também não podem contar com outros quatro ex-Colorados: os zagueiros Ernando (suspenso) e Léo Ortiz, o lateral-direito Cláudio Winck (se recupera de lesão na coxa) e o meia Andrigo. Com tantas mudanças, Deivid encara com naturalidade o fato de o time carecer um pouco de entrosamento.
“Lógico que os caras vinham numa sequência melhor e com ritmo de jogo. Quem está de fora acaba sofrendo um pouco. Mas trabalhamos duro diariamente para estarmos preparados da melhor maneira possível para que possamos estar aptos para jogar quando o professor precisar”, falou Deivid.