A Ilha do Retiro teve um papel fundamental na vida do Sport durante a Copa do Brasil de 2008. O estádio chegou a ser apelidado de Bombonilha, fazendo uma referência à La Bombonera, temido estádio do Boca Juniors, por conta da força da sua torcida. E essa temeridade se fez presente na grande final, contra o Corinthians, no dia 11 de junho. Quem esteve em campo pelo clube alvinegro garante: o fator casa pesou em favor dos rubro-negros.
Um dos titulares do clube naquela partida foi Eduardo Ramos, o mesmo que atuou pelo próprio Sport em 2010 e no Náutico em 2011. O jogador afirmou que os corintianos não entraram em campo com medo, mas que jogaram de maneira receosa. E esse sentimento começou a surgir logo na subida da equipe para o gramado, ainda no aquecimento.
“A gente foi descer para o campo e eu fiquei não assustado, mas admirado como 90% do nosso grupo. Estava algo diferente mesmo. A torcida presente, que gosta e apoia o seu clube, foi algo bonito. Eles foram para o estádio acreditando e empurrando até o final. Foram ainda no nosso hotel de madrugada soltar fogos”, comentou o hoje camisa 10 do Cuiabá, que disputa a Série C do Brasileirão.
Leia Também
- Ouça os gols da campanha do Sport no título da Copa do Brasil
- Beltrão lembra que superou câncer antes da conquista da Copa do Brasil
- Alício Pena Jr relembra das polêmicas na final da Copa do Brasil 2008
- Dez anos da conquista da Copa do Brasil pelo Sport
- Sport: 10 anos do título da Copa do Brasil será comemorado no RioMar
TRAJETÓRIA
O clube leonino venceu todos os jogos dentro de casa naquela competição. Para Ramos, o fator Ilha foi fundamental para o título rubro-negro. “O Sport passou por grandes equipes durante a Copa do Brasil com o apoio da torcida. Tinha um time muito competitivo. A força daquele time era a Ilha do Retiro. Gostaria de ter ganho a Copa do Brasil, mas isso é o futebol”, completou.