No seu primeiro treino como técnico do Sport, Milton Mendes focou em dois pilares: desafios em atividades táticas e descontração. Em pouco menos de duas horas de atividade, estabeleceu metas, errou nomes, procurou o atacante Rogério, caiu e até fez rachão com “estilo canguru” ao final.
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Após o aquecimento, a primeira atividade foi de compactação. Com 14 jogadores de cada lado, o treinador fez várias orientações para diminuir o espaço entre as linhas. Na sequência, saída rápida para o contra-ataque pelos lados.
Por ser apenas o primeiro treino, Milton participou de cenas engraçadas. Em vários momentos, por não saber o nome de todos, chamou Cláudio Winck apenas de lateral e Nonoca só de volante. Após boa jogada, chamou Andrigo de Guilherme e ainda ficou procurando Rogério: “Eita, ele não veio?”. Atacante foi poupado por um ferimento no pé e é dúvida para a partida contra o Atlético-MG, assim como Morato (incômodo no joelho esquerdo) e Sander (entorse no tornozelo esquerdo). Recuperado, Gabriel voltou a treinar.
Na saída rápida pelas laterais, ao ver o desempenho ruim nas finalizações, lançou um desafio: caso o elenco conseguisse quatro gols em sequência, o exercício era mudado. Foi a senha para o grupo começar a acertar tudo. Em cada tento marcado, Milton Mendes corria para abraçar o goleador.
Correr, por sinal, foi uma das características do treinador na primeira atividade. Em uma dessas situações, ao simular uma marcação apertada no volante Jair, acabou tropeçando e caiu no chão, arrancando risadas de alguns jogadores e da imprensa.
Na segunda parte da atividade, um circuito: simulação de bola “estourada” pela defesa adversária, a própria zaga recupera e sai jogando pelos lados. Nos cantos, triangulação que gerava um cruzamento na área buscando os atacantes. Depois, arremates nas três barras que estavam no campo. Aqui, o desafio também entrou em cena, mas não foi bem sucedido. Milton começou com sete gols seguidos. Depois baixou para seis, com tento de cabeça valendo dois e de bicicleta, três. Encerrou a atividade sem bater a meta.
DIVERSÃO
Fechando o treino, recreativo. Dividiu o grupo em duplas e deixou todos contra todos. Quem marcava o gol era liberado. Ao final, o integrante da dupla que fez o gol primeiro era carregado nas costas pelo “perdedor” até o banco de reservas, arrancando risadas até do zagueiro Durval.