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Renegado por Eduardo Baptista, atacante agora 'voa' pelo Sport

Com a chegada de Milton Mendes, Mateus Gonçalves se tornou peça fundamental no time rubro-negro

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 02/11/2018 às 7:43
Foto: JC Imagem
Com a chegada de Milton Mendes, Mateus Gonçalves se tornou peça fundamental no time rubro-negro - FOTO: Foto: JC Imagem
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Mateus Gonçalves está “voando”! O pequenino de 1,70 metro tem se agigantado nessa reta final de Brasileirão e ajudado o Sport a manter vivo o sonho de permanecer na Primeira Divisão pelo sexto consecutivo. Nas últimas três vitórias do Leão (Internacional, Vasco e Grêmio), o jogador de 24 anos marcou três gols - um em cada jogo. Porém, o início do atacante no clube foi cercado por desconfianças. Algo que motivou o avante leonino a dar a volta por cima.

“Sempre acreditei no meu trabalho. Não vinha tendo oportunidade com o antigo treinador (Eduardo Baptista), mas mesmo assim seguia trabalhando forte. Milton (Mendes) chegou e logo me deu uma chance e procurei aproveitar da melhor maneira possível. Os gols são frutos do trabalho que venho realizando. Fico feliz de estar ajudando a equipe a conquistar os três pontos”, declarou Mateus, vice-artilheiro do Sport na Série A, só atrás de Gabriel, que marcou quatro.

Mesmo atravessando uma boa fase, Gonçalves sabe que não pode relaxar nessa reta final de competição. “A cobrança acaba sendo cada vez maior. Cheguei aqui desconhecido e querendo me inserir novamente no futebol brasileiro. A minha cabeça está tranquila e estou buscando ficar focado para não entrar numa zona de conforto, porque se isso acontece você acaba caindo (de produção). O fato de marcar dois, três gols não quer dizer que esteja bom. Nunca pode estar. Por isso sigo trabalhando forte”.

ELOGIOS

As boas atuações de Mateus Gonçalves diante de Internacional, Vasco e Grêmio renderam elogios de Lisca, técnico do Ceará, próximo adversário do Sport no Brasileirão. Ciente de que está sendo observado, o atacante rubro-negro não teme a marcação redobrada dos rivais para tentar pará-lo.

“Isso é normal. Cheguei desconhecido no Brasil. A partir do momento que começo a jogar e marcar gols, os outros começam a observar. No México, eu também já estava acostumado a dois jogadores me marcando. Por isso, busco me preparar para jogar sem a bola e buscar abrir a marcação. Lisca, de doido, não tem nada. Ele é muito inteligente e atento a tudo. Na entrevista que deu lá (em Fortaleza) falou de praticamente cada jogador que deve jogar de nosso time. Está de olho em nós. Temos de estar concentrados para tentar neutralizá-los e fazer um bom jogo”, enfatizou.

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