Familiares de policiais militares do Rio de Janeiro protestam em cerca de 10 unidades da PM em todo o Estado, na manhã desta sexta-feira (10). Entre elas estão o Batalhão de Choque, no centro, o 6º Batalhão, na Tijuca (zona norte), o 18º Batalhão, em Jacarepaguá (zona oeste), o Comando de Polícia Pacificadora, no complexo do Alemão (zona norte), e unidades da Baixada Fluminense, como em Belford Roxo.
Leia Também
- Crise de segurança no Espírito Santo chega ao sexto dia
- Carro projeta frase ''Sem Medo'' e comove moradores no Espírito Santo
- Número de mortes no Espírito Santo passa de 100, diz sindicato
- Espírito Santo: sindicalista é achado morto e ônibus param de circular
- Supermercados no Espírito Santo lotam e começam a faltar produtos
- Espírito Santo: mulheres de PMs saem de reunião com governo revoltadas
- Polícia Militar do Rio pode não sair às ruas nesta sexta-feira
Apesar dos protestos, a Polícia Militar informa pelas redes sociais que o policiamento está normal em todo o Estado.
Às 6h, 16 mulheres tentavam interditar a porta da sede do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio, trajando camisetas com as palavras "basta" e "dignidade" e portando faixa com a inscrição: "Eles não podem! Nós podemos! Familiares em apoio ao policial militar. Sangue e vitória". Além disso, elas cobravam, em cartazes, o pagamento do 13º salário, ainda não pago pelo governo do Estado.
Mulheres informam que pretendem protestar por tempo indeterminado no Rio
As mulheres se organizaram por grupo de Whatsapp e informam que pretendem protestar por tempo indeterminado. "Se o governo não paga, não vai ter mais policiamento", afirmou uma das manifestantes. Elas não querem ser identificadas, alegando que isso poderá gerar algum tipo de represália aos maridos.