Mensagem apagada

Flávio Bolsonaro deleta mensagem que homenageava vereadora Marielle Franco

''Meus sentimentos às famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista. Apesar de profundas divergências políticas, sempre tive relação respeitosa com ela'', dizia a mensagem deletada

JC Online
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Publicado em 16/03/2018 às 10:55
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''Meus sentimentos às famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista. Apesar de profundas divergências políticas, sempre tive relação respeitosa com ela'', dizia a mensagem deletada - FOTO: Foto: Divulgação
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Em meio a onda de mensagens de solidariedade sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, divergências políticas ficaram de fora. Na manha da última quinta-feira (15), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PCS) havia postado uma mensagem de apoio às famílias das vítimas. Contudo, o twett do político foi excluído posteriormente da sua conta.

 

   

A postagem deletada dizia: "Meus sentimentos às famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista. Apesar de profundas divergências políticas, sempre tive relação respeitosa com ela. A impunidade e a legislação penal frouxa seguem estimulando a violência". Flávio ainda chegou a ser questionado por internautas, mas não respondeu.

 

  

Jornal do Commercio entrou em contato com a assessoria de Flávio Bolsonaro e até o momento, o político não havia apresentado uma resposta.

O deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro não falaram sobre o assassinado da vereadora e do motorista.

Em outra postagem, Eduardo publicou uma crítica as especulações sobre uma possível culpa de policiais militares no crime. "Se você morrer seus assassinados serão tratados por suspeitos, salvo se você for do PSOL, aí você coloca a culpa em quem você quiser, inclusive na PM"

 

  

Sem homenagens

Dos treze pré-candidatos à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro foi o único que não comentou sobre a morte da vereadora do PSOL Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro Gomes, foram assassinados na noite da última quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro, por pelo menos nove tiros disparados contra o carro da vereadora do PSOL enquanto voltava de um debate com jovens negras.

Ao jornal Folha de S. Paulo, um assessor do candidato afirmou que a opinião do parlamentar sobre o crime que vitimou a vereadora, uma defensora dos direitos humanos, seria polêmica demais. 

Os outros doze presidenciáveis se solidarizaram e mandaram mensagens de apoio às famílias das vítimas e apoiadores da vereadora. 

 

 

 

 

 

 

 

Para a Rádio Bandeirantes, o candidato Henrique Meireles (PSD) reforçou a decisão do governo decretar a intervenção militar. "É um sinal preocupante quando se começa a misturar violência de roubos e tráfico com violência política. Isso não caminhou bem em outros países que caminharam nessa direção”.

 

 

 

 

 

  

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