O assassinato da vereadora Marielle Franco, de 38 anos, filiada ao PSOL, segue em investigação. Segundo a UOL, um dos agentes que participam deste trabalho confirmou que existe a possibilidade de um segundo veículo ter participado da execução da vereadora e do motorista, Anderson Pedro Gomes, que dirigia o carro em que ela estava presente. A expectativa se dá pelas imagens das câmeras de segurança que trazem indícios de uma cobertura na movimentação de onde partiram os disparos.
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Crime premeditado
Os tiros atingiram a parte traseira do carro, do lado direito, justamente onde Marielle estava sentada. A Polícia Civil acredita que os criminosos sabiam dessa informação de forma preliminar, uma vez que os vidros do veículo eram suficientemente escuros para ter essa percepção imediata. A principal hipótese é de que o crime teria sido premeditado.
Marielle morreu após ser atingida com quatro tiros na cabeça. Anderson, três. A assessora que os acompanhava sofreu ferimentos leves. Segundo a perícia, a munição era de calibre 9mm, podendo ser disparada por pistolas ou submetralhadoras.
Ato no Recife
Centenas de manifestantes se reuniram, nesta quinta-feira (15), pelas ruas do Recife, em um ato de vigília pacífico em memória da vereadora do PSOL, Marielle Franco, assassinada a tiros na noite desta quarta (14). Ao final, já no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo, um tumulto fez que seguranças usassem spray de pimenta nos manifestantes.