APOIO

BNDES vai assinar convênio com Gabinete de Intervenção Federal

Os serviços prestados pelo banco devem ser de apoio técnico e incluem apoio estatístico e de ordem orçamentária

ABr
Cadastrado por
ABr
Publicado em 20/03/2018 às 17:58
Foto: Mauro Pimentel/AFP
Os serviços prestados pelo banco devem ser de apoio técnico e incluem apoio estatístico e de ordem orçamentária - FOTO: Foto: Mauro Pimentel/AFP
Leitura:

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assinar um convênio de apoio técnico com o Gabinete de Intervenção Federal. O anúncio foi feito hoje (20) pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro. O gabinete foi instalado pelo interventor federal da Segurança Pública no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, e reúne diversos órgãos federais e estaduais de segurança no Centro Integrado de Comando e Controle.

Os serviços prestados devem ser de apoio técnico e incluem apoio estatístico e de ordem orçamentária. O banco já havia firmado convênio com o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e deve auxiliar a estabelecer, em todo o país, um referencial de preços para compras da área de segurança pública, como coletes, munições e viaturas.

"O BNDES se prontificou, mediante convênio, estar ao lado do Ministério da Segurança Pública, provendo recursos técnicos, recursos humanos e seus conhecimentos específicos nessa área, para que, conjugados com recursos financeiros, a gente possa ter um plano de segurança que vá se estender nos próximos cinco anos. Temos que estar preparados para atuar em segurança de maneira praticamente permanente", disse Rabello.

Dinheiro não é suficiente

O presidente do BNDES defendeu que, mesmo que bilhões de reais fossem liberados para a segurança pública nesse momento, eles poderiam não ter efeito imediato sem um trabalho de coordenação.

"Se nós despejássemos R$ 4 bilhões de uma hora para a outra, não teríamos repercussão praticamente nenhuma em segurança. O que nós precisamos são outras palavras: coordenação, mobilização e criatividade. Precisamos muito mais do que dinheiro, de nos organizar e de nos coordenar".

Últimas notícias