EUA

Anistia Internacional pede a Trump respeito pelos direitos humanos

A Anistia Internacional já por várias vezes mostrou preocupação com algumas propostas feitas por Trump durante a campanha

ABr
Cadastrado por
ABr
Publicado em 20/01/2017 às 15:20
Foto: MICHAEL REYNOLDS/EPA/Agência Lusa
A Anistia Internacional já por várias vezes mostrou preocupação com algumas propostas feitas por Trump durante a campanha - FOTO: Foto: MICHAEL REYNOLDS/EPA/Agência Lusa
Leitura:

A Anistia Internacional (AI) considerou que o novo presidente dos Estados Unidos tem de abandonar a "retórica do ódio" que pautou a sua campanha e comprometer-se na defesa dos "direitos humanos para todos". Num comunicado divulgado no dia em que Donald Trump toma posse, a AI exige que o chefe de Estado "proteja os que são afetados por conflitos armados e crises,  e garanta a proteção dos defensores dos direitos humanos". As inflamações são da Agência Lusa.

Num comunicado, Margaret Huang, diretora executiva da Anistia, diz que o mundo está "no meio de uma crise humanitária global, com mais pessoas a fugir da violência e das perturbações do que em qualquer outro tempo desde a Segunda Guerra Mundial".

A AI já por várias vezes mostrou preocupação com algumas propostas feitas por Trump durante a campanha, nomeadamente a criação de um registro para os muçulmanos e os "ataques inflamados contra mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, LGBT, ativistas, jornalistas e críticos".

"Dizemos ao presidente Trump: todos os dias: qualquer escolha que faça vai definir o seu legado. Pode escolher deixar o mundo um lugar melhor, ou um lugar onde o ódio, o medo e a discriminação se fortalecem", lê-se no comunicado.

Críticas

A nota faz ainda críticas diretas a várias das escolhas para o novo governo americano, desde o secretário de Estado, Rex Tillerson, ao chefe da Agência Central de Inteligência, Mike Pompeo, passando pelo secretário da Defesa, o general James Mattis ou o da Segurança Interna, general John Kelly, entre outros, que a AI considera terem tido posturas que não ajudam a defender os direitos humanos.

Últimas notícias