Arábia Saudita

Arábia Saudita fecha escritório local da rede de TV Al Jazeera

Decisão foi tomada após rompimento de relações diplomatícas da Arábia Saudita com o Catar, suspeito de apoiar o terrorismo

Agência Brasil
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Publicado em 05/06/2017 às 18:59
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Decisão foi tomada após rompimento de relações diplomatícas da Arábia Saudita com o Catar, suspeito de apoiar o terrorismo - FOTO: Foto: AFP
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O governo da Arábia Saudita decidiu nesta segunda-feira (5) fechar o escritório da rede de televisão catariana Al Jazeera no país e revogar sua licença, depois que o reino cortou as relações diplomáticas com o Catar pelo seu suposto apoio ao terrorismo. A informação é da agência EFE.

A agência estatal de notícias saudita SPA informou que o Ministério de Cultura e Informação do país além de fechar a sucursal também retirou a permissão para a emissora operar na Arábia Saudita. A medida foi tomada, segundo as autoridades sauditas, porque a Al Jazeera "promoveu planos de grupos terroristas e apoiou os rebeldes houthis no Iêmen ", explicou a agência.

Além disso, o governo saudita responsabilizou a rede de TV do Catar por tentar romper sua unidade nacional e agir contra a soberania do reino.

Relações rompidas

Arábia Saudita, Egito, Bahrein, Emirados Árabes, Iêmen e Líbia romperam hoje relações diplomáticas com o Catar, país acusado de apoiar o terrorismo e ameaçar a segurança e estabilidade regional. A Arábia Saudita também ordenou o fechamento da sua fronteira terrestre com o Catar e a proibição do trânsito de barcos e aviões de bandeira catariana por seus portos e aeroportos.

As mesmas medidas foram adotadas pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Bahrein. As três monarquias do Golfo Pérsico pediram aos seus cidadãos no Catar para que retornem para casa, e aos catarianos para que deixem seus territórios em um prazo de duas semanas.

Já o Egito só cortou as relações diplomáticas, mas já havia fechado o escritório local da Al Jazeera e perseguia os funcionários da emissora por seu apoio à Irmandade Muçulmana. O Catar foi acusado  de apoiar grupos terroristas, entre eles a própria Irmandade Muçulmana, que governou o Egito em 2012 e 2013.

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