A organização não-governamental Anistia Internacional (AI) acusou nesta terça-feira (11) o Estado Islâmico (EI), as forças de segurança iraquianas e a coalizão internacional, que apoia Bagdá, de cometer violações aos direitos humanos dos civis durante a ofensiva para libertar o oeste da cidade de Mossul. A informação é da agência Télam.
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"Algumas violações poderiam constituir crimes de guerra", alertou a AI em um comunicado, no qual afirmou ter compilado dados que mostram a magnitude dos estragos, do sofrimento e morte de civis durante a ofensiva para expulsar os jihadistas do oeste de Mossul, que começou em 19 de fevereiro último e Bagdá deu por terminada exitosamente ontem.
Escudos humanos
A organização destacou que o EI usou civis como escudos humanos. Por outro lado, as forças iraquianas e a coalizão comandada pelos Estados Unidos usaram "armas explosivas imprecisas que mataram milhares de pessoas".