Arábia Saudita e seus aliados árabes anunciaram nesta terça-feira a inclusão em sua lista negra de organizações terroristas pessoas e instituições ligadas a Iêmen, Catar e Líbia, por supostos vínculos com o extremismo islâmico.
Emirados Árabes Unidos, Barein, Egito e os sauditas emitiram um comunicado conjunto no qual citam nove organizações de caridade e nove pessoas "vinculadas direta ou indiretamente às autoridades" do Catar.
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Três organizações sediadas no Iêmen e seis na Líbia são acusadas de manter vínculos com a Al-Qaeda e seu braço na Síria; e três catarianos, três iemenitas, dois líbios e um kuwaitiano estão envolvidos em "campanhas para recolher fundos de apoio à Jabhat al Nosra e a outras milícias terroristas" no território sírio, segundo o anúncio.
Crise
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein e Egito romperam relações diplomáticas em junho com o Catar, que acusam de financiar o extremismo islâmico. Os quatro países fecharam seus espaços aéreos ao pequeno emirado, e também exigiram a saída de todos os catarianos de seu território.
O grupo enviou uma série de exigências a Doha para suspender o boicote, incluindo o fechamento do canal de TV Al-Jazeera, proibido na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos.