VAI ANALISAR A SITUAÇÃO

EUA não planejam ações militares contra a Venezuela no futuro próximo

O general McMaster, assessor de segurança nacional da Casa Branca, disse que Trump pediu à equipe que avalie em conjunto uma resposta militar e diplomática à crise na Venezuela

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Publicado em 25/08/2017 às 18:36
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O general McMaster, assessor de segurança nacional da Casa Branca, disse que Trump pediu à equipe que avalie em conjunto uma resposta militar e diplomática à crise na Venezuela - FOTO: Foto: EFE/Shawn Thew/Agência Brasil
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O governo dos Estados Unidos não planeja ações militares contra a Venezuela no "futuro próximo", afirmou nesta sexta-feira (25) o principal assessor de segurança nacional da Casa Branca, general H.R. McMaster. em uma entrevista coletiva de imprensa na Casa Branca. A informação é da EFE.

Respondendo a perguntas sobre as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que disse que não descartava uma "opção militar" para a Venezuela, McMaster explicou que Trump pediu à equipe de segurança nacional que se antecipe para a possibilidade de a situação se deteriorar ainda mais na Venezuela e que, por esse motivo, a Casa Branca avalia em conjunto uma resposta militar e diplomática à crise.

"Na realidade, não existe isso de uma opção militar ou uma opção diplomática separada, tratamos de integrar tudo isso lado a lado", explicou o general.

Restaurar processo democrático

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, um dos responsáveis pelas sanções aplicadas hoje à Venezuela, que proíbem os bancos americanos de comprarem títulos públicos e bônus da dívida do governo do país e da petroleira estatal PDVSA, também participou da coletiva realizada nesta sexta.

Ele pediu aos membros do governo da Venezuela que se "distanciem da violência e da ditadura" e avaliou que as novas sanções, as primeiras contra o sistema financeiro do país comandado pelo regime Nicolás Maduro, são um "passo seguinte" para a liberdade do povo venezuelano.

Perguntado sobre as consequências políticas das sanções, Mnuchin disse que os EUA não pretendem mudar a liderança da Venezuela, mas sim "restaurar o processo democrático".

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