A Polônia vai manter sua posição sobre a diretiva europeia referente a atuação de trabalhadores no exterior, declarou nesta quinta-feira a primeira-ministra polonesa, Beata Szydlo, em um momento que se discute a reforma do sistema.
"Vamos defender nossa posição até o final, porque é uma posição que está em sintonia com os interesses dos trabalhadores poloneses", disse Szydlo aos jornalistas em Varsóvia.
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Os comentários ocorrem no momento em que o presidente francês, Emmanuel Macron, tenta reunir apoio para um possível endurecimento da posição europeia sobre o trabalho no exterior.
Esta norma permite, por exemplo, que uma empresa polonesa obtenha um contrato na França e envie trabalhadores poloneses por períodos de até dois anos para executá-lo, sem ter que pagar os benefícios adotados na França, que são mais elevados que na Polônia.
Para Macron, este sistema é um "dumping social", que pode provocar "o desmantelamento da UE".
A Polônia é o país que mais se beneficia desta diretiva e quer manter o sistema inalterado.
Exterior
Atualmente, cerca de 500 mil poloneses trabalham em empresas de seu país mas executam funções em outros Estados da UE.
O objetivo da França é obter um acordo majoritário dentro da UE até outubro, para uma cúpula europeia que permita reduzir a duração deste trabalho no exterior e reforçar os controles contra fraude.