ARGENTINA

Macri reduz 25% dos cargos políticos no governo argentino

''Queremos dar um exemplo de austeridade. Vamos reduzir um em cada quatro cargos políticos do Poder Executivo'', afirmou Macri

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Publicado em 29/01/2018 às 21:49
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''Queremos dar um exemplo de austeridade. Vamos reduzir um em cada quatro cargos políticos do Poder Executivo'', afirmou Macri - FOTO: Foto: GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP
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A Argentina vai eliminar um em cada quatro cargos políticos no Poder Executivo, congelará os salários do setor este ano e impedirá que familiares de ministros ocupem cargos, anunciou nesta segunda-feira (29) o presidente Mauricio Macri.

"Queremos dar um exemplo de austeridade. Vamos reduzir um em cada quatro cargos políticos do Poder Executivo", destacou o presidente em uma mensagem da Casa Rosada, sede da Presidência.

Tratam-se, no total, de mil postos de trabalho, informou.

Além disso, Macri anunciou que "este ano os funcionários (do mais alto nível) não terão aumento de salário", em alusão aos ajustes por indexação aplicados anualmente em negociação com os sindicatos.

A Argentina encerrou o ano de 2017 com uma inflação de 24,8%.

Em seu discurso, Macri afirmou que "os familiares dos ministros não vão poder ser parte do governo", embora não tenha esclarecido se os que estão em funções serão demitidos ou se a norma vai começar a vigorar a partir de agora.

Popularidade de Macri

A mensagem foi enviada em um momento em que a imagem do presidente sofre uma queda de quase 20 pontos, situando-se entre 45% e 50% de popularidade, segundo as principais consultorias.

Sua popularidade caiu devido a uma redução dos ajustes anuais nas aposentadorias e pensões.

"Vamos reduzir cerca de 25% de cargos políticos, o equivalente a 1.000 posto, que representam (um gasto) de 1,5 bilhão de pesos anuais (77 milhões de dólares)", assegurou Macri.

Poucas horas antes do anúncio do presidente, a diretora do Banco de la Nación Argentina, Mariana Triaca, demitiu-se do cargo. Sua carta de renúncia endereçada a Macri foi publicada na imprensa argentina. 

Ela é irmã do ministro do Trabalho, Jorge Triaca, a quem o governo apoiou depois de se envolver em uma polêmica por ter contratado ilegalmente sua empregada doméstica.

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