CIÊNCIA

Físico britânico Stephen Hawking morre aos 76 anos

De acordo com a família, Hawking morreu em casa, na cidade de Cambridge. Ele sofria de esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa

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Publicado em 14/03/2018 às 1:10
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atualizada às 8h49

Considerado um dos maiores nomes da ciência, o físico britânico Stephen Hawking morreu aos 76 anos, nesta quarta-feira (14), em Cambridge. A notícia foi confirmada pelos filhos dele em um comunicado. "Estamos profundamente entristecidos por nosso amado pai ter morrido hoje. "Ele foi um grande cientista e um homem extraordinário cujo trabalho e legado viverão por muitos anos", diz um trecho da nota escrita por Lucy, Robert e Tim.

Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) aos 21 anos, doença que causa a morte dos neurônios encarregados dos movimentos voluntários.

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Hawking desafiou previsões dos médicos

Desafiou as previsões dos médicos, que lhe deram uma expectativa de vida de apenas alguns anos, e prosseguiu como professor e astrofísico espetacular, apesar de confinado a uma cadeira de rodas. 

"Sua valentia e persistência, aliadas ao seu brilhantismo e humor, inspirou pessoas em todo o mundo", destacaram seus filhos.

Despedida

O ator Eddie Redmayne, ganhador do 'Oscar de melhor ator' pelo filme "A Teoria de Tudo", onde interpretou o cientista, lamentou a morte do físico britânico. Por meio de uma nota, Redmayne prestou uma homenagem: "Nós perdemos uma mente verdadeiramente linda, um surpreendente cientista e o homem mais divertido que eu tive o prazer de conhecer", destacou o ator na nota.

"Olhem para as estrelas e não para os vossos pés", uma frase do cientista, é lembrada no site da Universidade de Cambridge, aquela onde chegou em 1962 e onde foi professor de Matemática. "O professor Hawking foi um indivíduo único que será lembrado com carinho e afeição não apenas em Cambridge, mas por todo o mundo. O seu excecional contributo para o conhecimento científico e a popularização da ciência e da matemática são um legado indelével. O seu caráter foi uma inspiração para milhões", disse o professor Stephen Toope, vice-chanceler da Universidade de Cambridge. 

 

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