O governo britânico acordou nesta quinta-feira (12) ser "necessário tomar medidas" contra a utilização de armas químicas na Síria, ao fim de uma reunião urgente convocada pela primeira-ministra britânica, Theresa May.
"O governo acordou ser necessário tomar medidas para impedir a utilização de armas químicas por parte do regime de Assad", declarou um porta-voz do governo.
Os ministros "estiveram de acordo em que a primeira-ministra deve continuar trabalhando com seus aliados nos Estados Unidos e na França para coordenar uma resposta internacional", acrescentou o gabinete de May.
O governo britânico se reuniu em um momento em que o presidente americano, Donald Trump, avaliava suas opções militares sobre a Síria, e a França disse que tinha "provas" que o governo sírio havia usado armas químicas.
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Pressão
A pressão sobre o regime de Bashar al-Assad e seu apoio russo não deixou de aumentar desde um suposto ataque químico no sábado contra a localidade de Duma.
O Executivo britânico disse que o ataque era um "ato surpreendente e bárbaro" que matou pessoas "da forma mais espantosa e desumana".
O governo considera "muito provável" a responsabilidade de Damasco no suposto ataque químico na cidade rebelde de Duma, acrescentou.