A investigação sobre o acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki será sigilosa. A decisão foi determinada nesta segunda-feira (23), pela Justiça de Angra dos Reis. O magistrado morreu durante a queda de um avião em Paraty, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (19). Além de Teori, mais quatro pessoas morreram no desastre.
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De acordo com a Força Aérea Brasileira, as causas do acidente são desconhecidas e que houve danos na caixa-preta do bimotor do avião. Entretanto, a FAB explica que ainda que não é possível saber se a gravação de voz também ficou comprometida.
Gravação de voz
Segundo a corporação, a caixa é dividida em duas partes, onde o espaço para gravação de voz é de grande proteção.
As conversas do piloto Osmar Rodrigues durante o voo são essenciais para apurar as causas do desastre aéreo em Paraty. Além de Teori e o piloto, morreram no acidente no mar o empresário Carlo Alberto Figueiras, a professora Maria Panas e a massoterapeuta Maíra Panas. A perícia vai analisar se o aparelho estava ligado durante o voo, bem como quais conversas foram armazenadas.