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Humberto chama Temer e Jungmann de 'desequilibrados e irresponsáveis'

Senador do PT-PE criticou a convocação das Forças Armadas para controlar protesto em Brasília

Da editoria de Política
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Publicado em 25/05/2017 às 11:50
Foto: Agência Senado
Senador do PT-PE criticou a convocação das Forças Armadas para controlar protesto em Brasília - FOTO: Foto: Agência Senado
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O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), classificou como "desastrosa" a convocação das Forças Armadas, através da ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada pelo presidente Michel (PMDB), nessa quarta-feira (24). O decreto foi revogado na manhã desta quinta (25).

A informação da revogação do decreto chegou quando a bancada de oposição no Senado estava em uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O objetivo era ingressar com um mandado de segurança contra a decisão de Temer. A oposição também apresentou um projeto de Decreto Legislativo para que o Congresso Nacional anulasse o decreto presidencial.

Para o senador pernambucano, a decisão de retirar as Forças Armadas de Brasília menos de 24 horas depois do decreto, "demonstra o despreparo e o desequilíbrio do governo".

"Foi um erro colossal, que denunciamos desde a primeira hora, estabelecer um estado de exceção em Brasília por conta de uma manifestação contra o governo. Temer se mostrou um tresloucado e seu ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), um completo irresponsável", criticou Humberto.

AVALIAÇÃO

Para o petista, o decreto de Temer era "flagrantemente inconstitucional" e "foi pautado numa mentira". O ministro Raul Jungmann alegou que a decisão atendia um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O democrata negou a informação.

"Temer, mal assessorado por Jungmann, foi protagonista de mais um episódio patético. Seu governo é uma espécie de elenco de Os Trapalhões. Jungmann nunca teve atributo nem para chefe de Guarda Municipal, imagine para ministro da Defesa, Agora, vê-se que age com total despreparo. Deveria, a exemplo de Roberto Freire, pedir demissão do cargo", alfientou Humberto.

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