A 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na tarde desta terça-feira (20), que Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) irá passar para a prisão domiciliar. Presa preventivamente no âmbito da operação Patmos, Andrea será monitorada por meio de tornozeleira eletrônica, assim como o primo do tucano e um ex-assessor do senador Zeze Perella (PMDB-MG). Por conta de um requerimento da defesa, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu adiar o julgamento sobre a prisão de Aécio, que agora está sem data para ser retomado.
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Por 3 votos a 2, os ministros da turma estenderam a Andrea Neves e Frederico Pacheco decisão aplicada pouco antes a Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG), todos envolvidos no mesmo inquérito que apura crimes cometidos por Aécio. Na semana passada, a mesma primeira turma do Supremo havia negado o pedido de liberdade da defesa da irmã de Aécio.
Motivo do adiamento
Ainda na sessão de hoje, a defesa pediu a palavra para fazer uma questão de ordem, afirmando que entrou com um novo requerimento para que o pedido de prisão seja analisado pelo plenário. O ministro Marco Aurélio, relator da ação, resolveu analisar o pedido e suspendeu o julgamento do senador afastado, que ainda não tem data para acontecer.