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Haddad diz que se fosse Doria não romperia confiança de Alckmin

Fernando Haddad diz que se tivesse no lugar de João Doria não deixaria Prefeitura de São Paulo

Da editoria de Política
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Publicado em 11/08/2017 às 15:15
Foto: Vinícius Sales/Especial para o JC
Fernando Haddad diz que se tivesse no lugar de João Doria não deixaria Prefeitura de São Paulo - FOTO: Foto: Vinícius Sales/Especial para o JC
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Em meio a indefinição sobre quem será o candidato do PSDB à presidência da República, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou nesta sexta-feira (11), em entrevista ao programa Resenha Política, da TV JC, que se fosse o atual gestor da Capital paulista, João Doria (PSDB), não romperia a confiança do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que o ajudou a se eleger, e não deixaria a prefeitura. Apesar de ser afilhado de Alckmin, o nome de Doria rivaliza com ele como opção presidencial tucana.

"Jamais faria essas coisas. Jamais. Por nada no mundo. Nem pela presidência, nem por nada. Essa coisa do outsider as vezes tem que ser vista de vários angulos. Tem uma questão de valores na política que precisam ser considerados. Se eu assumisse, como ele assumiu, o compromisso de ficar 4 anos a frente da prefeitura de são Paulo, eu não sairia por nada. Mas é a maneira como eu vejo a política. Se eu assumisse que ia apoiar GA, sendo do PSDB, eu não ia romper essa confiança", afirmou Haddad, cotado como opção no PT para tentar o Palácio do Planalto.

Ao comentar o episódio em que o atual prefeito de São Paulo foi atingido com ovos numa passagem por Salvador, Haddad disse que Doria tem "incitado a violência" na cidade contra ciclistas e grafiteiros, por exemplo. "Quando você parte para o tipo de embate, de bate-boca, você está sujeito. Isso não justifica a atitude do outro lado. Eu acho errado", explicou.

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