Entrevista

'Maior bandido da história desse país', diz Haddad sobre Eduardo Cunha

O político criticou duramente o Congresso e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava Jato

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 11/08/2017 às 9:31
Foto: Wilson Dias/ABr
O político criticou duramente o Congresso e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava Jato - FOTO: Foto: Wilson Dias/ABr
Leitura:

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad participou de uma entrevista no programa Super Manhã da Rádio Jornal nesta sexta (11). O político criticou duramente o Congresso e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava Jato.

>>> Haddad alfineta Doria e projeta eleições de 2018

>>> Haddad diz que Bolsonaro representa obscurantismo e Brasil merece mais

>>> Haddad diz que se fosse Doria não romperia confiança de Alckmin

"Os votos no Congresso Nacional foram comprados a favor do impeachment. Esse Congresso Nacional é uma vergonha, é só deixar as investigações avançarem, é só o governo não abafar a Lava Jato como 'tá' fazendo. Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara com voto comprado. O maior bandido da história desse país", disse.

Haddad fez questão ainda de descartar a ideia de ser o candidato à presidência em 2018 e defendeu o ex-presidente Lula. "Espero que Lula seja candidato. Foi o maior líder mundial que enfrentou a crise de 2008, da maneira mais altiva possível. Em vez de ir pro FMI (Fundo Monetário Internacional), ele tinha US$ 350 bilhões em caixa. Isso permitiu ao Lula enfrentar a crise e chegar em 2010 crescendo 7,5% ao ano ", contou.

Haddad ainda declarou que ocorreram falhas no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e ressaltou a atuação de Aécio Neves (PSDB-MG) no processo de impeachment , em 2016. "A Dilma no desejo de evitar o aumento da inflação e do desemprego, acabou tomando algumas medidas que comprometeram um pouco a saúde financeira do Estado. Somaram-se a alguns erros de condução da Dilma, que ela própria assume, um desejo de desestabilizar o país, vindo da oposição sobretudo do Sr. Aécio Neves. A crise atual é fruto de erros da gestão da Dilma e exacerbados pelo comportamento golpista do Aécio e do Temer".

Ouça a entrevista completa abaixo:

Últimas notícias