Na cadeira do presidente da República esta semana, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a aprovação da mudança da meta fiscal pelo Congresso nesta quarta-feira (30).
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"Eu acho que a meta, infelizmente, é uma decisão tomada, e tem que ser aprovada, é importante para que o governo não pare", disse.
Segundo ele, o "plano B" caso a alteração não seja feita será o contingenciamento das despesas, já que o aumento de impostos não será aceito pela população brasileira.
Maia, que inicialmente se posicionou contra a autorização para que o governo pudesse ter um déficit maior neste e no próximo ano, disse que o País precisa entender que não "tem dinheiro para tudo" e defendeu a necessidade de se retomar a articulação pela aprovação da reforma da Previdência.
"Não há condições de a Previdência, todo o ano, incrementar despesas na ordem de R$ 50 bilhões, R$ 60 bilhões. Se nós não fizermos a reforma da Previdência, se os Estados não fizerem a reforma da Previdência, se nós não reduzirmos os privilégios em todos os Poderes, cada dia que passa nós estaremos discutindo apenas gasto de pessoal e com Previdência e não haverá mais recursos para investimentos", disse.
Refis
Maia também afirmou que o governo está próximo de fechar um acordo sobre a medida provisória que cria o programa de parcelamento de débitos tributários, o Refis, e que a medida deverá ser aprovada na próxima semana pelo Congresso.
Segundo ele, a arrecadação com a nova edição do Refis deve chegar a algo entre R$ 7 bilhões R$ 9 bilhões. Para ele, a previsão inicial da equipe econômica, de arrecadar R$ 13 bilhões, era muito otimista. "Eu nunca achei que o governo teria condição de arrecadar R$ 13 bilhões", disse.