O ministro do STF, Edson Fachin, decretou a prisão preventiva de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos da JBS. Já Marcelo Miller, ex-procurador e suspeito de atuar em favor dos delatores, não teve a prisão autorizada. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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As prisões são temporárias e não há data para a execução. As detenções foram pedidas pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, após divulgação de áudio onde delatores falam sobre ministros do STF e sobre relação de Marcelo Miller, ex-braço direito de Janot, com os empresários.
INVESTIGAÇÃO SOBRE JOESLEY, SAUD E MILLER
Na segunda-feira, Janot abriu um procedimento de revisão do acordo de delação dos empresários. Ele pediu a revogação do benefício de imunidade penal concedido aos delatores.
A prisão preventiva já vinha sendo analisada por Janot nos últimos dias. Na quinta-feira, 7, os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não convenceram. A avaliação na instituição é de que o discurso era somente para manter a validade do acordo, mas os fatos narrados foram graves.
No caso de Miller, há auxiliares de Janot que avaliam que ele atuou junto à JBS com uso de informações privilegiadas que possui por ter integrado a equipe de Janot e pode ter incorrido no crime de obstrução de justiça e exploração de prestígio.
Confira a decisão do ministro Fachin na íntegra
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