O presidente Michel Temer teve alta após as 20 horas e deixou o Hospital Militar de Área de Brasília (HMAB) às 20h12. Ao lado da primeira-dama Marcela Temer, o presidente saiu caminhando e acenou aos jornalistas dizendo apenas que estava "inteiro". Temer seguiu para o Palácio do Jaburu, onde vai descansar.
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"O Presidente Michel Temer teve alta após as 20 horas. Ele passa bem e, seguindo orientação médica, irá repousar em casa", disse a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, em nota divulgada assim que o presidente deixou o hospital.
Segundo auxiliares, a princípio o presidente não terá agenda amanhã de manhã, mas o restante do dia ainda será avaliado. Apesar de alguns parlamentares dizerem que querem visitar o presidente, segundo auxiliares, a recomendação é que o presidente descanse nesta noite. Os ministros palacianos, segundo fontes, também optaram em deixar o presidente descansar. O presidente, que iria para o Acre na sexta-feira participar de uma reunião de segurança com governadores, já cancelou a sua participação.
Imagens
Para demonstrar que o presidente está recuperado, a assessoria de imprensa do Planalto abriu o acesso a um pátio do hospital para que o presidente pudesse ser fotografado e filmado no momento em que se dirigir ao carro que iria buscá-lo no local.
Temer sentiu um desconforto hoje por volta do meio dia, enquanto despachava em seu gabinete, e pediu atendimento médico do Planalto. Após avaliação preliminar o plantonista que o atendeu decidiu levá-lo a coordenadoria de Saúde do Planalto. Depois de uma avaliação, o médico constatou uma obstrução urológica e recomendou que o presidente fosse avaliado no Hospital do Exército, onde chegou às 12h50. O presidente foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo, no Hospital do Exército.
Protesto
Um grupo de mulheres de militares aproveitou a saída do presidente Michel Temer do Hospital Militar de Área de Brasília, na noite desta quarta-feira, para protestar contra o fechamento, há um ano, do setor de emergência da unidade. "Não temos nada contra o chefe maior das Forças Armadas ser internado no hospital. Só estamos aqui para pedir que as famílias que moram no Setor Militar Urbano não precisam se deslocar do bairro para ter atendimento", afirmou Ivone Luzardo.
Cerca de três mil famílias moram na área do Setor Militar Urbano "Com o fechamento da emergência, temos que ir para o Hospital das Forças Armadas, que já está saturado", disse Marina Bavaresco.