Atualizada às 17h40
O ministro Bruno Araújo (PSDB), titular do Ministério das Cidades, solicitou ao presidente Michel Temer (PMDB), nesta segunda-feira (13), sua exoneração do cargo. O tucano é deputado federal licenciado e deve reassumir o posto na Câmara Federal após deixar a pasta.
Leia Também
- Bruno Araujo: governo Temer consolida o tripé da política habitacional
- Diálogo com Bruno Araújo não ocorrerá antes da convenção nacional do PSDB, diz Daniel Coelho
- Após críticas, Bruno Araújo afirma que falta compreensão de Daniel Coelho
- Para Bruno Araújo, transferência de programas da Caixa para BNDES é ''insana''
- Bruno Araújo encabeça chapa única para presidência do PSDB-PE
- Bruno Araújo diz estar pronto para comandar PSDB-PE nas majoritárias
- Após afago a Elias, Bruno Araújo afirma que PSDB local ainda não discute nomes para 2018
Em carta direcionada a Temer, Bruno cita que o que o motivou a deixar o ministério foi a falta de apoio do PSDB, que já há algum tempo estuda deixar a base do governo Temer. "Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa", afirmou.
No texto, Bruno ressalta ainda atos conquistados durante sua passagem pelo ministério e agradece ao presidente e à equipe com a qual trabalhou. "Preciso agradecer o apoio de toda nossa competente equipe nessas realizações, e de modo especial a sua confiança, que de trato sempre fidalgo e republicano, permanentemente nos deu autonomia em busca da melhor entrega possível à população brasileira", pontuou.
PRESSÃO
Há algum tempo, uma ala do PSDB que é contrária à permanência do partido na base do governo Temer pede que os ministros filiados à sigla entreguem seus cargos. Além de Bruno, primeiro a desembarcar, ainda estão à frente de ministérios os tucanos Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Luislinda Valois (Direitos Humanos) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo). O Ministério das Cidades, que Bruno acaba de deixar, é uma das pastas mais cobiçadas por deputados do chamado centrão da Câmara, que une siglas como o PSD, o PP, o PTB e o PR, por exemplo.
Leia abaixo, na íntegra, a carta enviada ao presidente Temer: