Desembarque

Alegando falta de apoio do PSDB, Bruno Araújo deixa o Ministério das Cidades

O tucano é deputado federal licenciado e deve reassumir o posto na Câmara Federal

Da editoria de Política
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Publicado em 13/11/2017 às 16:33
Foto: Ricardo B. Labastier/ Acervo JC Imagem
O tucano é deputado federal licenciado e deve reassumir o posto na Câmara Federal - FOTO: Foto: Ricardo B. Labastier/ Acervo JC Imagem
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Atualizada às 17h40

O ministro Bruno Araújo (PSDB), titular do Ministério das Cidades, solicitou ao presidente Michel Temer (PMDB), nesta segunda-feira (13), sua exoneração do cargo. O tucano é deputado federal licenciado e deve reassumir o posto na Câmara Federal após deixar a pasta.

Em carta direcionada a Temer, Bruno cita que o que o motivou a deixar o ministério foi a falta de apoio do PSDB, que já há algum tempo estuda deixar a base do governo Temer. "Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa", afirmou.

No texto, Bruno ressalta ainda atos conquistados durante sua passagem pelo ministério e agradece ao presidente e à equipe com a qual trabalhou. "Preciso agradecer o apoio de toda nossa competente equipe nessas realizações, e de modo especial a sua confiança, que de trato sempre fidalgo e republicano, permanentemente nos deu autonomia em busca da melhor entrega possível à população brasileira", pontuou.

PRESSÃO

Há algum tempo, uma ala do PSDB que é contrária à permanência do partido na base do governo Temer pede que os ministros filiados à sigla entreguem seus cargos. Além de Bruno, primeiro a desembarcar, ainda estão à frente de ministérios os tucanos Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Luislinda Valois (Direitos Humanos) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo). O Ministério das Cidades, que Bruno acaba de deixar, é uma das pastas mais cobiçadas por deputados do chamado centrão da Câmara, que une siglas como o PSD, o PP, o PTB e o PR, por exemplo.

Leia abaixo, na íntegra, a carta enviada ao presidente Temer:

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