O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (28), que caso se torne presidente do PSDB o partido deixará a base aliada do presidente Michel Temer (PMDB). A declaração foi dada ao jornalista José Luiz Datena, durante o programa "90 Minutos", da Rádio Bandeirantes. "Se eu assumir o partido, o PSDB desembarca do governo Michel Temer. Eu acho que não tem nenhuma razão o continuar no governo. Já não é de hoje que penso assim. Mas as reformas vão continuar", disparou o tucano.
Leia Também
- Citando Cazuza, Daniel Coelho critica termos de negociação por chapa única para Diretório do PSDB
- 'O embate deveria ocorrer', diz Daniel Coelho sobre chapa única para Diretório do PSDB
- 'Gosto do Luciano Huck', afaga Geraldo Alckmin
- Em vídeo, Doria reafirma 'lealdade' a Geraldo Alckmin
- ''Político que ficou rico é ladrão'', diz Geraldo Alckmin
- Ministério Público vai investigar Haddad e aliados de Geraldo Alckmin
- Geraldo Alckmin diz estar preparado para eleição em 2018
- Não serei candidato para derrotar Lula e Bolsonaro, diz Alckmin
Na última segunda-feira (27), os dois postulantes à presidência do PSDB, Marconi Perillo e Tasso Jeireissati, abriram mão da disputa e abriram caminho para Alckmin ocupar o cargo. Na entrevista, o governador ainda fez questão de ressaltar que, como possível novo presidente da agremiação, trabalhará para unir e fortalecer o partido.
2018
Sobre a corrida à presidência da República, o governador confirmou sinalização dada durante passagem recente pelo Recife, quando cogitou-se até um vice nordestino em sua chapa. "É natural que em um país continental como o Brasil, com realidades tão diferentes, que você faça uma chapa procurando contemplar outras regiões", comentou o gestor.