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''Vamos unificar o MDB'', diz Meirelles

Perguntado sobre imbróglio do MDB local, Meirelles disse que vai buscar uma unidade nacional do partido

JC Online
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Publicado em 29/03/2018 às 8:51
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Perguntado sobre imbróglio do MDB local, Meirelles disse que vai buscar uma unidade nacional do partido - FOTO: Foto: EBC
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Prestes a se filiar ao partido do MDB na próxima terça-feira (3), para tentar viabilizar sua candidatura à Presidência, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que após sua filiação o objetivo será a unificação. "A partir da próxima terça, vamos trabalhar para unificar o partido no Brasil inteiro", contou o ministro.

Durante a entrevista à Rádio Jornal, Meirelles afirmou que não tem medo de se 'contaminar' pelo MDB, por causa da repercussão de embates que o partido vêm sofrendo.

"O MDB é um grande partido nacional, é extremamente enraizado. Vou defender uma política de integridade, de geração de crescimento, de inflação baixa e de ética", afirmou o ministro, que ainda relembrou seu cargo no governo do ex-presidente Lula. "Quando fui presidente do Banco Central durante o governo Lula, que era do PT, me pautei pela independência de comportamento e pela ética", acrescentou.

MDB em Pernambuco

O ministro Henrique Meirelles se filiará na próxima terça (3) ao MDB, um partido que nos último dias passa por debates em Pernambuco. Contudo, Meirelles afirmou que como ainda não é membro do partido, não teria como opinar sobre o assunto. "No momento eu não sou membro do partido, então não posso dizer muito. Mas a partir da minha filiação na próxima terça-feira vamos trabalhar em um Brasil nessa direção de cada vez um País melhor", afirmou.

Na noite da última terça-feira (23), o Supremo Tribunal Federal, partir do ministro Ricardo Lewandowski, foi revogado a dissolução do MDB pernambucano. Com isso, o Raul Henry volta ao posto de presidente do partido em Pernambuco. 

Desde setembro de 2017, após deixar o PSB para se filiar ao MDB, o senador Fernando Bezerra Coelho brigava pelo comando do partido. A intenção era levar o MDB para a oposição ao governado de Paulo Câmara no Estado e candidatar-se à vaga no Palácio do Campo das Princesas.

A presidência da sigla, formada por Raul Henry, resistiu à mudança e levou o caso para a justiça. Isso prorrogou por cerca de sete meses a solução do caso.

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