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Temer se despede do Mercosul com discurso de união

O presidente agradeceu pela ''a convivência fraterna'' com os líderes do grupo

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Publicado em 18/12/2018 às 15:08
Foto: Cesar Itiberê/PR
O presidente agradeceu pela ''a convivência fraterna'' com os líderes do grupo - FOTO: Foto: Cesar Itiberê/PR
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O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (18), ao participar da sessão plenária da 53ª Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Montevidéu, no Uruguai, que a ideia de fraternidade permeia a integração do bloco sul-americano.

“No caso particular do Mercosul, de pessoas que enaltecem a democracia, enaltecem os direitos individuais, os direitos humanos, o diálogo como sintoma de composição de interesses. E esta é a fraternidade que nós pudemos construir, penso eu, aqui no Mercosul”, afirmou.

Convivência fraterna

Ao lembrar que é a última cúpula do bloco de que participa como presidente da República, agradeceu “a convivência fraterna” com os líderes do grupo, que reúne Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela, que está suspensa no momento.

“Recolocamos o bloco a serviço do crescimento de nossas economias, da geração de empregos em nossos países, da criação de oportunidades para todos. Afinal, recolocamos o bloco a serviço de nossos reais valores. Eu começo pelo plano econômico, porque nós, afinal, respondemos sempre com mais comércio e mais investimentos. Respondemos com mais integração, que é exatamente nisso que nós acreditamos”.

O encontro encerrou a presidência pro tempore uruguaia do Mercosul, exercida durante o segundo semestre deste ano, que foi transmitida à Argentina. Em seu discurso, o presidente argentino, Mauricio Macri, pediu a seus pares que continuem apostando no Mercosul e defendeu “a restituição da democracia na Venezuela”.

Após ressaltar que a região enfrenta “uma crise humanitária”, Macri instou os países a unirem esforços imediatos para resguardar “os direitos de milhões de venezuelanos que escapam da fome, da violência, da falta de oportunidades e da dura repressão de seu próprio governo”.

* Com informações da Agência Télam

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