POLÍCIA MILITAR

Projeto do Bope e Pjes deve ir a votação a partir do dia 22 na Alepe

Oposição quer que secretário vão a Alepe explicar criação do Bope e mudança nos Pjes

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 03/05/2017 às 7:32
Foto: José Cruz/ABR
Oposição quer que secretário vão a Alepe explicar criação do Bope e mudança nos Pjes - FOTO: Foto: José Cruz/ABR
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Apreensiva com a mudança no Pjes, a oposição quer convocar os secretários de Defesa Social, Ângelo Gioia, e de Administração, Milton Coelho (PSB), para ir ao Legislativo explicar a proposta. Um requerimento que pede oficialmente o convite dos secretários foi protocolado pelo deputado Joel da Harpa (PTN), que é policial militar, na Comissão de Constituição e Justiça. Para Joel, o texto "coloca mais calor" na categoria ao dar uma gratificação de R$ 2,5 mil para os homens do Bope, privilegiando um pequeno grupo dentro da categoria.

Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Edilson Silva (PSOL) disse temer que a proposta acirre os ânimos dentro da PM. "O governo vai criar uma competição interna dentro da tropa. O projeto mascarado de Bope pode aprofundar uma crise institucional onde a parte mais fraca é a população", lembrou, ao pedir que ele não tramite em caráter de urgência.

TRAMITAÇÃO

Segundo Isaltino Nascimento, a proposta só será analisada nas comissões a partir do dia 15 e chegará ao plenário na semana seguinte. Nesse ritmo, a primeira votação ocorreria a partir do dia 22. O governo quer garantir a regra mínima de cinco sessões que deu margem a um questionamento judicial durante o reajuste da PM. O líder do governo também disse que representantes da SDS estão disponíveis para explicar as mudanças, sem cravar a presença ou não de Gioia.

Isaltino foi escolhido como relator da proposta na Comissão de Justiça, a mais importante da Casa. Os colegiados de Administração Pública e Finanças devem definir seus relatores nesta quarta-feira (3). Os três grupos são presididos por deputados do PSB (Waldemar Borges, Lucas Ramos e Clodoaldo Magalhães). Da oposição, Edilson consultará a Casa se, por ser um tema da área de segurança, não deveria tramitar também pela Comissão de Cidadania.

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