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Aliado dos Coelho pede dissolução do diretório do PMDB-PE

Pedido de dissolução do PMDB-PE será relatado pelo deputado Baleia Rossi, de São Paulo

Paulo Veras
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Publicado em 13/09/2017 às 17:48
Foto: divulgação/PMDB
Pedido de dissolução do PMDB-PE será relatado pelo deputado Baleia Rossi, de São Paulo - FOTO: Foto: divulgação/PMDB
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Com informações de Romualdo de Souza, repórter da Rádio Jornal em Brasília

Um filiado ao PMDB que seria funcionário da Prefeitura de Petrolina, chamado Orlando Tolentino Junior, pediu a dissolução do diretório estadual do partido em Pernambuco. O relator do pedido será do deputado Baleia Rossi, de São Paulo, líder do partido na Câmara Federal. Em entrevista após a reunião, o presidente nacional do partido, Romero Jucá, disse que vai trabalhar pelo entendimento entre os grupos do deputado federal Jarbas Vasconcelos e o senador Fernando Bezerra Coelho.

Não há previsão de quando a Executiva Nacional vai voltar a analisar o pedido de dissolução. A assessoria de imprensa do deputado Baleia Rossi disse que ele ainda vai estudar com calma o processo antes se pronunciar sobre o caso de Pernambuco.

O pedido vem no meio de uma briga pelo comando do PMDB de Pernambuco. Aliado do governador Paulo Câmara (PSB), Jarbas quer manter o vice-governador Raul Henry na presidência do PMDB. Já Bezerra Coelho trabalha para levar a legenda para a oposição e lançar o próprio filho, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, como candidato ao Palácio do Campo das Princesas.

RAUL

"O que houve aqui foi um pedido de dissolução do diretório estadual do PMDB de autoria de um cupincha do senador Fernando Bezerra Coelho, assessor do filho dele na Prefeitura de Petrolina. E o argumento era a insuficiência de desempenho eleitoral. No mesmo momento eu mostrei o mapa, uma manchete da Folha de S. Paulo, dizendo que o PMDB estadual que mais cresceu na eleição de 2016 foi o de Pernambuco, cresceu 128%. Então esse pedido de dissolução já nasce com uma fraude, com base numa mentira. De um cupincha do senador. E a receptividade que nós tivemos aqui da nossa fala, da nossa defesa da Executiva Nacional, foi a melhor possível. Sete parlamentares falaram. Quatro nos declararam explicitamente apoio. E três fizeram um apelo pela conciliação", afirmou Raul Henry, em entrevista à Rádio Jornal.

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