Debate

Eleições 2018 são tema de seminário no Recife

Evento ocorreu nesta terça-feira (31) na Ilha do Leite, área central do Recife

Da editoria de Política
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Publicado em 31/10/2017 às 19:58
Foto: Rodrigo Lôbo/ Acervo JC Imagem
Evento ocorreu nesta terça-feira (31) na Ilha do Leite, área central do Recife - FOTO: Foto: Rodrigo Lôbo/ Acervo JC Imagem
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Durante palestra no seminário “Eleições 2018: Um Ano à Frente”, realizado nesta terça-feira (31) na Ilha do Leite, área central do Recife, o cientista político Antônio Lavareda, com base em números de pesquisas recentes, afirmou que, apesar da influência exercida pelas redes sociais no debate político atual, a maioria da população não confia nas notícias que recebe por esses meios. Os dados, diz Lavareda, revelam a importância da mídia tradicional, sobretudo a televisiva, na formação da opinião dos eleitores para o pleito do ano que vem.

"Uma pesquisa recente mostrava que, no Brasil, 57% das pessoas se informam sobre política pela televisão aberta. Em seguida viriam aqueles que se informam pela internet e redes sociais e, por último, por revistas e jornais. Quando os pesquisados eram indagados sobre os meios nos quais confiavam, no entanto, a televisão continuava em primeiro lugar, mas os portais de notícias e redes sociais pulavam para a terceira colocação", explicou o estudioso.

OUTRAS PAUTAS

Na sua explanação Lavareda ainda analisou e falou sobre as consequências do governo Temer, da situação econômica do País, do descrédito da população em relação às instituições e da Lava Jato, por exemplo. Os doutores em ciência política Juliano Domingues e Ernani Carvalho também participaram do evento, como debatedor e moderador, respectivamente.

"Debates como esse ajudam a sociedade a iniciar uma reflexão sobre o que deverá ser o processo eleitoral de 2018. Essa reflexão, por sua vez, faz com que todos se envolvam na construção de um ambiente de campanha melhor, no qual nós tenhamos menos promessas vazias, propostas irrealizáveis e mais um diálogo a respeito do enfrentamento dos problemas da população", avaliou Lavareda.

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