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Promessas de Paulo Câmara são cobradas pela oposição

Segundo bloco da Alepe, governador cumpriu apenas 30% do planejado

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 03/02/2018 às 15:34
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Segundo bloco da Alepe, governador cumpriu apenas 30% do planejado - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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O tema do plano de governo de Paulo Câmara foi abordado pelo líder da oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB), no retorno dos trabalhos legislativos, na última quinta-feira (1º). Em seu pronunciamento, o deputado estadual afirmou que o gestor “encontro marcado” com as promessas feitas na campanha de 2014. O oposicionista citou que o governador cumpriu de 30% do planejado.

O plano de governo será um dos pontos de cobranças da oposição neste ano. De acordo com Silvio, a bancada analisou ao longo do mês de janeiro o programa de governo do socialista, focando ações nas áreas de saúde, educação, mobilidade urbana, transporte e infraestrutura. “Como é o último ano de gestão, o governador precisa entregar aquilo que prometeu na eleição de 2014”, disse. A bancada pretende fazer pedidos de informação ao governo, visitas às obras paralisadas e realizar audiências públicas.

“A nossa avaliação é que a eleição de 2014 foi marcada pelo componente emocional. A eleição de 2018 será a eleição da razão. O governador, para conquistar a eleição, fez um conjunto de promessas, a exemplo de dobrar o salário do professor, que sabia que não seria possível ser entregue. Mas mesmo assim prometeu”, acrescentou o líder da oposição.

Silvio Costa Filho também criticou um dos pontos mais exaltados pelo governo estadual, que é o pagamento dos servidores em dia. “O governador está pagando a folha, mas sacrificando os fornecedores e os serviços públicos. Pagar a folha em dia não é mérito, é obrigação”, pontuou o parlamentar.

Na sua fala na Alepe, Silvio Costa Filho também criticou a situação fiscal do Estado. “O PSB sempre pregou a retórica da eficiência fiscal, mas na prática da uma demonstração que o discurso não condiz com a realidade. Fechamos 2017 com mais de R$ 1 bilhão de restos a pagar; estamos prestes a estourar o limite de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal, R$ 2,5 bilhões de déficit na previdência e com uma dívida consolidada de R$ 12,4 bilhões”, afirmou.

RESPOSTA

As críticas não ficaram sem resposta. “O líder e a grande maioria da bancada da oposição escolheram o lado errado da política e hoje acompanham o desmonte do Estado brasileiro promovido pelo governo Michel Temer. Eles aprovam o ajuste fiscal a qualquer preço. Essa é uma opção diferente do nosso projeto político, que é investir além dos limites obrigatórios constitucionais para garantir mais escolas, mais investimentos na saúde e segurança para o povo”, rebateu o líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB).

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