Atualizada às 21h54 do dia 16/02/2018
As cinco empresas que demonstraram interesse em elaborar estudos técnicos, jurídicos e financeiros sobre o esgotamento sanitário e abastecimento de água em Petrolina foram selecionadas pela prefeitura para dar prosseguimento ao projeto. O prefeito do município, Miguel Coelho, dissidente do PSB do governador Paulo Câmara, tem ameaçado romper com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) por conta de deficiências no serviço prestado pela estatal.
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As escolhidas foram a PCE Engenharia, a Aegea Saneamento e Participações S/A, a Águas do Brasil, a GS Inima Brasil e a EICOMNOR Engenharia. As companhias terão 90 dias para desenvolver os estudos que, posteriormente, serão analisados e utilizados pela administração municipal para o desenvolvimento de um plano municipal de água e esgoto. O documento deve servir de base para a nova concessão da cidade.
COMPESA
A Compesa não se cadastrou junto à prefeitura para realizar estudos no município. Procurado pela reportagem na semana passada, o presidente da companhia, Roberto Tavares, afirmou através de assessoria de imprensa que "não precisa se cadastrar para fazer estudos", uma vez que a estatal é a atual concessionária dos serviços em Petrolina.