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Ataque cibernético mundial mexeu também com instituições em Pernambuco

TJPE e INSS adotaram medidas de segurança e tiveram atendimento afetado. Especialistas afirmam que é possível se proteger dos ataques

Da Redação com agências
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Publicado em 12/05/2017 às 20:42
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TJPE e INSS adotaram medidas de segurança e tiveram atendimento afetado. Especialistas afirmam que é possível se proteger dos ataques - FOTO: Foto: Reprodução
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Instituições brasileiras suspenderam, nesta sexta- feira (12), o funcionamento de alguns dos seus sistemas online depois que hackers promoveram um ataque cibernético em massa a várias empresas e hospitais ao redor do mundo. Segundo o diretor da
equipe de investigação e análises da Kaspersky Lab (empresa produtora de antivírus), Costin Raiu, foram registrados mais de 45 mil ataques em 74 países.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o órgão - assim como outros tribunais do País - optou por bloquear o acesso dos usuários a algumas áreas do seu site, como a intranet e a visualização de processos
judiciais eletrônicos, até que o risco de ataques não existisse mais. Por volta das 19h30, os serviços já estavam normalizados.

O mesmo ocorreu com o sítio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que, por precaução, cancelou o atendimento em todas as suas agências. Por nota, a autarquia informou que quem não foi atendido hoje será reagendado e terá preferência. A Caixa Econômica Federal afirmou que não registrou problemas no sistema e que os saques do FGTS seguem normalmente.

COMO SE PROTEGER

Os ataques vistos nesta sexta foram cometidos na forma de ransomware, um pequeno programa que costuma se esconder em um arquivo de aparência inofensiva. Quando o equipamento é infectado, o usuário não consegue acessar seus arquivos enquanto não pagar um resgate em bitcoin, uma moeda virtual.

Jakub Kroustek, especialista em segurança digital, afirma que a maioria dos ataques foi direcionado à Rússia, Ucrânia e Taiwan e explica como ele costuma ocorrer. "Recentemente, observamos grandes variedades de ransomware sendo entregues através de documentos maliciosos do Office, que contêm macros, enviados via e-mail, bem como através de kits de exploração", disse. Por sorte, existe um patch da Microsoft que corrige esta vulnerabilidade.

Segundo o site Tecnoblog, a atualização de segurança tem o código MS17-010 (KB4012598). Para se proteger contra o ransomware é necessário fazer as atualizações de segurança do Windows Update, mas também pode-se baixar a atualização separada neste site da Microsoft. Após acessar o link da sua versão do Windows, é necessário baixar a atualização para a sua máquina, que está disponível em 32 e 64 bits.

"Embora o ataque tenha sido feito de forma profissional, ele explora uma falha que já foi corrigida pela Microsoft há mais de um mês. Se sua máquina estiver atualizada, não há perigo", comentou Romeu Coutinho, coordenador de Mídias Sociais do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.

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