Eleições 2022

Pesquisa Ipespe: Conclusões da CPI ameaçam consolidar a elevada reprovação da conduta do governo na pandemia

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Cadastrado por

Jamildo Melo

Publicado em 03/11/2021 às 12:01 | Atualizado em 03/11/2021 às 12:30
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O sociólogo Antônio Lavareda, comentando detalhes da mais recente pesquisa Ipespe, nacional, conta que os que classificam o desempenho do governo federal nesse quesito como “ótimo ou bom” são 22%. Números estáveis em relação aos de setembro.

"Esse será o segundo vértice determinante do desempenho eleitoral do presidente. A criação pelos senadores de um Observatório específico para acompanhar a tramitação das denúncias “fatiadas” contra ele, seus ministros, e aliados dará sobrevida ao noticiário negativo, embora em menor volume. O avanço da vacinação, a redução expressiva dos óbitos e a consequente volta à “normalidade” devem abrandar o peso desse tema. Mas se equivocará quem acreditar que a pandemia será página virada no debate eleitoral. Se o Governo deixar que a leitura atual se cristalize, e for incapaz de reduzir bastante o saldo negativo das avaliações (-35 pontos ), a memória das mais de 600 mil vítimas será uma bola de chumbo amarrada a seus pés".



Imprensa continua sendo a principal fonte sobre política para 75%:

  • TELEVISÃO, 49%
  • PORTAIS, BLOGS E SITES DE NOTÍCIAS, 19%
  • RÁDIOS, 4%
  • IMPRESSOS, 3%

"As redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) vêm em uma distante segunda colocação (19%). WhatsApp, em separado, é referido por 3%. Isso nos ajuda a entender a percepção da sociedade sobre a valência do noticiário relativo ao Governo. Em outubro, 59% disseram que predominaram nos meios de comunicação as notícias “desfavoráveis”, ao passo que apenas 7% afirmaram que elas foram mais “favoráveis”, o restante achando que foram neutras ou não sabendo responder. Essa variável afeta diretamente os números apresentados no tópico anterior".

Estabilidade nos cenários eleitorais de primeiro e segundo turnos,
com Lula em primeiro e Bolsonaro em segundo lugar.

Lula oscilou um ponto abaixo, em relação ao mês anterior, nos dois cenários estimulados de primeiro turno (tem agora 41% e 42%). Enquanto Bolsonaro se manteve nos patamares de setembro (com 25% e 28%). Os demais candidatos ou se mantiveram estáveis ou fizeram movimentos de apenas um ponto. Não havendo nenhuma mudança de posição no ranking, no primeiro e no segundo turnos.

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