Um
taxista foi preso após
forçar a batida contra um carro que ele acreditava prestar serviço para a
Uber no último domingo (24), em Belo Horizonte.
Segundo a polícia, ele acelerou o carro, cortou o suposto 'Uber' e freou bruscamente. O motorista do outro carro, um sedã preto, ainda tentou desviar, mas bateu com a lateral de seu carro na traseira do táxi. O que taxista não sabia, era que o 'alvo' se tratava, na verdade, de uma viatura descaracterizada do Gabinete Militar do Governador do Estado.
Após o acidente, o motorista do sedan desceu do carro e se identificou como soldado da PM. Ele levava um major, também da PM, no veículo. Quando percebeu a confusão, o taxista fugiu.
Na perseguição, ele fez manobras arriscadas, colocando a vida de outras pessoas em risco. Os dois veículos colidiram novamente alguns quilômetros depois, quando o taxista foi preso por policiais do 16º batalhão. Ele ainda se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Os envolvidos na confusão foram levados à delegacia. Em depoimento, o taxista negou a intenção de colidir contra o sedã e disse não saber que os homens eram policiais.
O motorista de táxi foi autuado pelos crimes de dano, direção perigosa e posse de substâncias entorpecentes, já que foi encontrado um cigarro de maconha no veículos. Ele respondeu a um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foi liberado. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Com informações do
O Tempo