Uma aposentada de Ipatinga, no Vale do Aço, em
Minas Gerais, decidiu procurar uma
cartomante após seu marido sair de casa. Segundo a mulher, a profetisa garantiu que seu esposo retornaria, o que não aconteceu. Sentindo-se enganada, ela decidiu processar a cartomante pedindo indenização por danos morais e compensação de R$ 6.300 pelos danos materiais, já que teria ficado endividada. O Tribunal de Justiça do estado negou o pedido de ressarcimento.
Foto: Reprodução Internet
De acordo com as informações do processo, que foi ajuizado em 2012, o
marido da aposentada saiu de casa em novembro de 2010. A mulher fez diversos empréstimos para pagar as consultas com a cartomante, que prometia a restauração do
relacionamento e, por com consequência, o retorno do rapaz. Uma das justificativas apresentadas pela aposentada, está ligada as suas condições emocionais. Segundo ela, a cartomante se aproveitou de seu abalo emocional para oferecer o serviço.
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O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado negou o pedido de indenização, que teve decisão publicada nessa terça-feira (2). Segundo ele, os “aborrecimentos e as chateações do dia a dia não podem ensejar danos morais, visto que não trazem maiores consequências ao indivíduo”. Anteriormente, o juiz da comarca da cidade também já havia negado o pedido de ressarcimento em primeira instância.